domingo, 7 de março de 2010

FISIOPATOLOGIA:

A Fisioterapia Dermato-Funcional ou Fisioterapia Dermatológica é uma área de atuação profissional do fisioterapeuta que, ao assistir indivíduos com disfunções do sistema tegumentar e linfático, possibilita o melhoramento e a restauração de desvios estéticos (aparência) e da auto-estima, em especial aos relacionados à saúde funcional com vistas à qualidade de vida dos usuários

O fisioterapeuta dispõe de meios físicos e técnicas terapêuticas como eletroterapia, técnicas manuais, cinesioterapia, rpg, cosmetologia, capazes de tratar efetivamente diversas patologias clínicas e estéticas com conhecimentos relevantes de anatomia, fisiologia, patologia. Esse conhecimento proporciona uma abordagem direcionada a forma precisa de tratamento, potencializando e assegurando resultados efetivos,sem causar riscos à saúde

Drenagem Linfática:

É uma técnica de massagem que estimula o sistema linfático a trabalhar em um ritmo mais acelerado, mobilizando a linfa até os gânglios linfáticos. Por esse processo são eliminados o excesso de líquido e as toxinas. “A drenagem linfática pode ser feita de forma manual, mecânica ou por meio de uma modalidade mais recente, a eletroestimulação”.

Como a drenagem combate a celulite?
Qualquer que seja a causa dos furinhos — má alimentação, sedentarismo, cigarro, alterações hormonais, stress —, eles começam com um processo de retenção de líquido que acarreta má oxigenação do tecido. Sem a devida nutrição, ele endurece até formar os nódulos. “A drenagem quebra esse ciclo eliminando a retenção de líquido”

E a gordura?
Quando bem feita, a drenagem diminui a retenção de líquido em áreas do corpo que estão propensas ao acúmulo de gordura, como abdômen, coxas e culote, além de ativar o metabolismo, favorecendo a queima dos estoques de gordura no corpo.


http://www.youtube.com/watch?v=iVg30F3D940


ELETROTERAPIA:


Consiste no uso de correntes elétricas dentro da terapêutica. Embora seu desenvolvimento tenha se aperfeiçoado mais apenas nas últimas décadas, já na antigüidade seu uso era empregado. Os registros mais antigos datam de 2.750 a.C., quando eram utilizados peixes elétricos para produzir choques nos doentes e assim obter analgesia local.

Os aparelhos de eletroterapia utilizam uma intensidade de corrente muito baixa, são miliamperes e microamperes.Os eletrodos são aplicados diretamente sobre a pele e o organismo será o condutor. Na eletroterapia temos que considerar parâmetros como:
resistência, intensidade, voltagem potência e condutividade.

Resistência é a dificuldade com que os elétrons percorrem um condutor. A resistência é medida em unidades chamadas Ohms e é representada pela letra R. Pode-se dizer que quanto maior for a quantidade de elementos resistivos se opondo a corrente maior será a resistência encontrada pela mesma ,visto que a resistência tem propriedade somatória. A relação existente entre os parâmetros elétricos é definida pela Lei de Ohm que simplificadamente nos diz que a corrente, num circuito elétrico, é diretamente proporcional à voltagem que é aplicada e inversamente proporcional à resistência do circuito. A Resistência gerada pela pele é chamada de impedância cutânea(Z) sendo o maior obstáculo as correntes de baixa freqüência. Essa impedância também sofre variações por fatores como :
temperatura,pilosidade,gordura,espessura da pele,suor,umidade,tipo de eletrodo. Em relação à intensidade podemos utilizar o estabelecido pela Lei de Ohm.

Os equipamentos atuais empregam diferentes tipos de correntes, onde o aparelho emite a energia eletromagnética que é então conduzida através de cabos condutores até os eletrodos que ficam aderidos à pele do paciente. Outras formas incluem a utilização de agulhas ao invés de eletrodos, sendo este emprego mais reservado ao uso para terapia estética ou para métodos diagnósticos.

Existe uma diversidade de correntes que podem ser utilizadas na eletroterapia, cada qual com particularidades próprias quanto às indicações e contra-indicações. Mas todas elas tem um objetivo comum: produzir algum efeito no tecido a ser tratado, que é obtido através das reações físicas, biológicas e fisiológicas que o tecido desenvolve ao ser submetido à terapia.




Fonte: Prof. MSC Carlos Ruiz Fisioterapeuta - FCNM (1990),
Profa. Elaine Rodrigues Fisioterapeuta formada em 1989, atuante em dermato Funcional
Cinthia Ito, fisioterapeuta da Clínica Luciana Lourenço Dermatologia, em São Paulo (SP).


Postado por: Hortência Peixoto

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