quinta-feira, 29 de abril de 2010

Fisioterapia recupera satisfação sexual


A ginecologista Carolina Carvalho Ambrogini, coordenadora do Projeto Afrodite de sexualidade feminina da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), atenta que fatores psicológicos e mesmo físicos podem alterar a libido da mulher e, consequentemente, inibir sua vontade por sexo.

Mulheres que passam por grandes traumas, como violência sexual, quem toma antidepressivos ou passam por alterações hormonais, como a menopausa, podem sentir uma forte queda no desejo sexual. Até o uso de anticoncepcionais pode fazer diferença em casos de "mulheres muito sensíveis ao medicamento", diz a ginecologista.

Por isso, uma das atividades do projeto Afrodite é trabalhar as disfunções sexuais da mulher por meio da terapia sexual multidisciplinar feita por ginecologistas, psicólogos e fisioterapeutas. Esses últimos trabalham para reverter a anorgasmia por meio de uma terapia que faz a mulher ter consciência do seu órgão genital, ensinando-a a explorá-lo.

O trabalho funciona desde 2005 e já atendeu mais de duas mil mulheres. Os exercícios passam longe do pompoarismo, que segundo Carolina, dá prazer ao homem. “Esse tratamento ensina a mulher a alcançar o seu prazer", explica a ginecologista.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

SÍNDROME DA TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL


Também conhecida por TPM, é um conjunto de sintomas físicos e comportamentais que ocorrem na segunda metade do ciclo menstrual, podendo ser tão severos que interferem significativamente na vida da mulher.
A TPM é uma desordem neuropsicoendócrina, com sintomas que afetam a mulher na esfera biológica, psicológica e social
A tendência hoje é acreditar que a função fisiológica do ovário seja o gatilho que dispara os sintomas da síndrome alterando a atividade da serotonina (neurotransmissor) em nível de sistema nervoso central.
O tratamento depende da severidade dos sintomas e incluem modificações alimentares, comportamentais e tratamentos medicamentosos.

Os sintomas mais comuns incluem:
Por ordem de freqüência: DESCONFORTO ABDOMINAL, CEFALÉIA, AUMENTO DA SENSIBILIDADE DAS MAMAS, FADIGA, IRRITABILIDADE, TENSÃO, HUMOR DEPRIMIDO, AUMENTO DO APETITE, INCHAÇO OU DOR NAS PERNAS (por retenção de líquido), ESQUECIMENTO E DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO, ACNE, HIPERSENSIBILIDADE AOS ESTÍMULOS, RAIVA, CHORO FÁCIL, CALORÕES, PALPITAÇÕES, TONTURAS, e ainda DESEJOS POR ALGUNS ALIMENTOS COMO CHOCOLATES, DOCES E COMIDAS SALGADAS.

O tratamento medicamentoso inclui o manejo específico de cada sintoma e deve ser individualizado. A maioria dos tratamentos medicamentosos propostos não se mostraram mais eficazes do que tratamentos com placebo. A fluoxetina foi a única droga que mostrou eficácia, entretanto foi aprovada apenas para PMDD (Forma mais severa de TPM, com prevalência dos sintomas de raiva, irritabilidade e tensão). Na Europa esta droga não é aprovada na Europa para uso nem mesmo em PMDD.

Medidas Preventivas:
· Orientação: explicar que a TPM não é grave e que os sintomas podem variar a cada ciclo,
· Modificações alimentares com diminuição da gordura, sal, açúcar e cafeína (café, chá, bebidas a base de colas),
· Fracionamento das refeições,
· Dieta com boas fontes de cálcio (leite e iogurte desnatado) e magnésio (espinafre), diminuição da ingestão de álcool,
· Parar de fumar,
· Fazer exercícios regulares (aeróbicos: 20 minutos 3 vezes por semana),
· manejar o estresse.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Gestação de Alto Risco

É a gestação que ocorre quando existe qualquer doença materna ou condição sócio-biológica que pode prejudicar a sua boa evolução. Na gestação de alto risco existe risco tanto para a saúde da mãe como a do feto.

INDICAÇÃO DE ALTO RISCO

Fatores individuais e sócio econômicos

· idade materna menor do que 17 anos ou maior do que 35 anos

· altura materna menor do que 1,45 m

· exposição a agentes físico-químicos nocivos e estresse

· má aceitação da gestação

· situação conjugal insegura

· baixa escolaridade

· baixa renda

· peso materno inadequado

· dependência de drogas lícitas ou ilícitas

História ginecológica e obstétrica anterior


· gestação ectópica


· abortamento habitual


· Infertilidade


· anormalidades uterinas


· feto morto ou morte neonatal não explicada


· trabalho de parto prematuro


· recém-nascido de baixo peso


· neoplasia ginecológica


· cirurgia uterina anterior


· hemorragia ou pressão alta em gestação anterior

Doenças maternas prévias ou concomitantes


· cardiopatia (doença do coração)


· pneumopatia crônica (doença dos pulmões)


· doenças da tireóide


· retardo mental


· doenças sexualmente transmissíveis


· tumores


· doenças psiquiátricas


· Epilepsia


· doenças hematológicas (do sangue)


· infecções

Por tanto é necessário q se faça o pré-natal e todos os exames exigidos durante a gravidez!


Fonte: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?208

segunda-feira, 26 de abril de 2010



Larvas de Moscas

-Tratamento de Feridas na Pele.




O tratamento consiste no uso de larvas de moscas com hábito saprófago, ou seja, que se alimentam de tecido necrosado (podre). Normalmente vem sendo usadas as larvas da mosca Lucilia sericata (um tipo de mosca-varejeira), que gostam exatamente daquilo que causa um problema na ferida: o tecido morto que não cicatriza. Essas larvas não possuem pequenos dentes, elas liberam uma enzima que prepara o seu “alimento” e ainda acaba com bactérias resistentes a antibióticos.

As larvas da mosca varejeira são cultivadas livres de germes em um laboratório. Em comparação com o método tradicional de limpeza da ferida, com bisturi e do combate à infecção com medicamentos realizam o seu trabalho totalmente sem dor e sem efeitos colaterais. As larvas trabalham de maneira altamente seletiva, assimilando somente tecidos mortos, sem mexer nas partes saudáveis. Como nos tecidos mortos não há mais fibras nervosas, o paciente não sente nada. Após três ou quatro dias é efetuada a troca do curativo e das larvas. As larvas aumentaram seu volume corporal em 10 vezes quando existe muito tecido necrosado. O tratamento demora de 2 a 6 meses.

A aplicação destes “bio-cirurgiões” é contra-indicada em feridas que sangram com faclidade, que tenham comunicação com cavidades ou órgão interno, e naquelas que estão muito proximos a vasos sanguíneos. A terapia larval era utilizada principalmente no tratamento da osteomielite, mas atualmente é indicada também para feridas de pele, pós-cirurgicas decorrentes de diabetes e necrosadas ou crônicas, bem como para úlceras de pressão, lesões traumáticas, gangrenas intratáveis e alguns tumores.


Como outros métodos de cura que já caíram no esquecimento, o tratamento de feridas com a larva Lucilia sericata não é nenhuma invenção da atualidade. Durante a 1ª guerra mundial de recessão norte-americana, Willian Baer (professor clínico de cirurgia ortopédica da Faculdade de medicina Johns Hoptkins, em Maryland) observou dois soldados que sobreviveram a fraturas expostas e grandes ferimentos no abdomêm, depois de ficarem perdidos no campo de batalha por sete dias, sem alimentação e medicamentos. Apesar disso, seus ferimentos apresentavam granulações róseas, sem evidências de febre e infecção sistemática. Os ferimentos estavam infestados com milhares de larvas. Também na 2ª Guerra Mundial os médicos usaram esse método com sucesso. Somente no decorrer do desenvolvimento dos antibióticos a terapia com a ajuda das larvas foi esquecida.

Shoppings apostam em "fast food saudável"

Fast-food saudável... Parece uma contradição de termos, mas é uma tendência que vem ganhando força nos shopping centers. Pesquisas apontam que, ao mesmo tempo em que buscam uma alimentação rápida, os frequentadores das praças de alimentação estão preocupados com o conteúdo nutricional de sua refeição e o efeito que ela terá em sua saúde.

De olho nesse mercado, novas redes estão surgindo, outras ampliaram suas lojas e algumas reformularam o cardápio, trocando, por exemplo, a batata frita pelo arroz integral. A consultora Maria Aparecida Toledo, que investigou os hábitos alimentares dos frequentadores de diversos shoppings de São Paulo, dá as características dessa "onda saudável".


– Há duas fortes tendências hoje na alimentação: a "saudabilidade", que é a valorização daquilo que promove saúde e bem-estar, e a sensorialidade e o prazer, ligados ao boom do mercado gourmet e dos grandes chefs. Para Livia Barbosa, pesquisadora da Escola Superior de Propaganda e Marketing e coautora do levantamento, feito a pedido da Associação Brasileira de Franchising (ABF), essa preocupação com a alimentação saudável vem a reboque do aumento das doenças cardiovasculares e da obesidade.

– As pessoas estão vivendo mais e querem que seja com saúde.
Um dos motivos, revela o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping, Nabil Sahyoun, é o fato de a comida saudável ter se tornado prioridade no setor.


– Se um shopping center hoje tem uma praça de alimentação lotada e várias empresas querendo um espaço, a preferência vai para aquelas que oferecem opções saudáveis. Apesar da rápida expansão, o grupo ainda não chega a 10% dos estabelecimentos, diz o diretor da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Percival Maricato.

Ele ressalta, porém, que hoje todos os restaurantes se preocupam em oferecer ao menos algumas opções saudáveis.

– A preocupação em dosar prazer e nutrientes antes era restrita aos portadores de doenças como diabete e a quem está acima do peso. Mas nos anos 1990 a preocupação começou a se espalhar.

Doença faz garoto envelhecer cinco vezes mais rápido


O garoto britânico Harry Crowther tem 11 anos de idade, mas tem sintomas de quem já está ficando velho: pele enrugada, cabelo crescendo devagar, cansaço e artrite, entre outros. O menino sofre de uma forma rara da chamada síndrome progéria atípica, que faz com que ele envelheça cinco vezes mais rápido.


Trata-se de um problema genético raríssimo – estima-se que apenas Crowther tenha essa mesma forma da doença, o que prejudica qualquer prognóstico. A pessoa que viveu mais com um problema desse tipo morreu aos 26 anos de idade.


A pele dele começou a apresentar problemas quando ele tinha apenas um ano. Além disso, seu rosto começou a se alterar, o que fez com que os pais o levassem para um geneticista. Os médicos descobriram que a causa da doença é uma mutação em um gene chamado LMNA, conta o jornal britânico Telegraph.


John Crowther, pai do menino, que mora em West Yorkshire, na Inglaterra, disse ao jornal que o jeito "é sentar e esperar".


– Como a mudança no gene do Harry é único, os médicos não conseguem dizer o que vai acontecer. Nós já choramos e tivemos momentos de questionar porque isso aconteceu com a gente, como qualquer família faria. Mas temos de lembrar que ele está andando, falando e vai à escola.


O pai conta que, mesmo com a doença, o filho consegue andar de bicicleta, nadar e subir em árvores como qualquer menino de sua idade. O garoto reconhece que às vezes fica cansado e doente após essas atividades.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Tuberculose

Definição:
Doença grave, transmitida pelo ar, que pode atingir todos os órgãos do corpo, em especial nos pulmões. O microorganismo causador da doença é o bacilo de Koch, cientificamente chamado Mycobacterium tuberculosis.

Tuberculose pulmonar:
Processo inflamatório: O indivíduo que entra em contato pela primeira vez com o bacilo de Koch não tem, ainda, resistência natural. Mas adquire. Se o organismo não estiver debilitado, consegue matar o microorganismo antes que este se instale como doença. É,
também, estabelecida a proteção contra futuras infecções pelo bacilo.

Sintomas:
· Tosse crônica (o grande marcador da doença é a tosse durante mais de 21 dias)
· Febre;
· Suor noturno (que chega a molhar o lençol)
· Dor no tórax;
· Perda de peso lenta e progressiva;
· Quem tem tuberculose não sente fome, fica anoréxico (sem apetite) e com adinamia (sem disposição para nada).

Tratamento:
A prevenção usual é a vacina BCG, aplicada nos primeiros 30 dias de vida e capaz de proteger contra as formas mais graves da doença. Se houver a contaminação, o tratamento consiste basicamente na combinação de três medicamentos: rifampicina, isoniazida e pirazinamida. O tratamento dura em torno de seis meses. Se o tuberculoso tomar as medicações corretamente, as chances de cura chegam a 95%. É fundamental não interromper o tratamento, mesmo que os sintomas desapareçam.

Tuberculose Resistente:
Atualmente, consiste na principal preocupação mundial em relação à doença. O abandono do tratamento faz com que os bacilos tornem-se resistentes aos medicamentos e estes deixam de surtir efeito. A tuberculose resistente pode desencadear uma nova onda da doença virtualmente incurável em todo o mundo.



Postado por: Hortência Peixoto

domingo, 18 de abril de 2010

Droga


Intitula-se “droga” qualquer substância e/ou ingrediente utilizado em laboratórios, farmácias, tinturarias, etc., desde um pequeno comprimido para aliviar uma dor de cabeça ou até mesmo uma inflamação, é uma droga. Contudo, o termo é comumente empregado a produtos alucinógenos ou qualquer outra substância tóxica que leva à dependência como o cigarro, e o álcool, que por sua vez têm sido sinônimo de entorpecente.
As drogas psicoativas são substâncias naturais ou sintéticas que ao serem penetradas no organismo humano, independente da forma (ingerida, injetada, inalada ou absorvida pela pele), entram na corrente sanguínea e atingem o cérebro alterando todo seu equilíbrio, podendo levar o usuário a reações agressivas.

O que leva uma pessoa a usar drogas?

Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos (mais comum), vontade, desejo de fuga (principalmente de problemas familiares), coragem (para tomar uma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria), dificuldade em enfrentar e/ou agüentar situações difíceis, hábito, dependência (comum), rituais, busca por sensações de prazer, tornar (-se) calmo, servir de estimulantes, facilidades de acesso e obtenção e etc.

Retirado: Brasil Escola
Postado por: Hianna Mara

terça-feira, 13 de abril de 2010

CERVICALGIA

A cervicalgia costuma ser insidiosa, sem causa aparente. Mas raramente se inicia de maneira súbita, em geral está relacionada com movimentos bruscos do pescoço, longa permanência em posição forçada, esforço ou trauma e até mesmo alterações da ATM (articulação têmporo-mandibular). O paciente com cervicalgia geralmente relata uma melhora quando está em repouso e exacerbação da dor com o movimento.
O paciente com cervicalgia costuma adquirir uma atitude de defesa e rigidez dos movimentos ocorre também uma alteração na mobilidade do pescoço e a dor durante a palpação da musculatura do pescoço podendo também abranger a região do ombro e nos casos mais graves ou prolongados irradiando para todo o membro superior.
Em relação à dor, o paciente pode queixar-se desde uma dor leve local e uma sensação de cansaço, até uma dor mais forte e limitante. O braço, além de doer, pode apresentar alterações de sensibilidade e força muscular, são as chamadas “alterações neurológicas”.
O paciente refere adormecimento de alguma área ou de todo o membro, podendo ser contínua ou desencadeada por algum fator. A fraqueza muscular acontece em casos mais graves ou prolongados sendo geralmente progressiva. Podem existir também alterações nos reflexos encontrados em algumas inserções musculares no punho, cotovelo e ombro nos casos mais graves.
As cervicalgias podem ser decorrentes, de desordem mecânica, fatores posturais e ergonômicos ou ao excesso de sobrecarga dos membros superiores. A dor cervical resulta em perda na produtividade importante em certas ocupações e a maior predisposição de lesão associa-se a certos tipos de atividades e à idade. A cervicobraquialgia caracteriza-se por dor cervical com irradiação para membro superior, normalmente devido à compressão da raiz nervosa proveniente da região cervical sub-axial. Trabalhos que envolvam movimentos repetitivos de membros superiores e flexão da coluna cervical estão relacionados à dor cervical.
O diagnóstico pode ser feito clinicamente, levando em conta as características dos sintomas e o resultado do exame neurológico. Exames como raio-x, tomografia e ressonância magnética ajudam a determinar o tamanho da lesão e em que exata região da coluna está localizada.
Como tratamento, realiza-se estabilização Vertebral e Exercícios de Musculação. Ele visa melhorar o grau de mobilidade músculo-articular, diminuir a compressão no complexo disco vértebras e facetas, dando espaço para nervos e gânglios, fortalecer os músculos profundos e posturais da coluna vertebral através de exercícios terapêuticos específicos enfatizando o controle intersegmentar da coluna lombar, cervical, quadril e ombro.
"INSTITUTO DE TRATAMENTO DA COLUNA VERTEBRAL"
Postado por: Hianna Mara

Câncer infantil

O câncer no Brasil atinge entre 12 e 13 mil crianças, anualmente. Estima-se que em torno de 70% das crianças que tem câncer podem ser curadas, se diagnosticadas precocemente e tratadas em centros especializados. A maioria dessas crianças terá boa qualidade de vida, ou seja poderá viver normalmente, após o tratamento adequado.

Diferentemente do câncer de adulto, o câncer da criança geralmente afeta as células do sistema sangüíneo e os tecidos de sustentação; enquanto que o do adulto afeta as células do epitélio, que recobre os diferentes órgãos (câncer de mama, câncer de pulmão). Doenças malignas da infância, por serem predominantemente de natureza embrionária, são constituídas de células indiferenciadas, o que determina, em geral, uma melhor resposta aos métodos terapêuticos atuais.

Os cânceres infantis, quando no início, são facilmente confundidos com patologias menores, comuns em crianças. A presença de gânglios, por exemplo, pode denunciar um linfoma ou leucemia: a barriguinha volumosa pode indicar, ao invés de uma verminose, a presença de tumor no rim ou alças intestinais; enquanto dores de cabeça, inchaços ou distúrbios de visão prolongados, também podem sinalizar algum tipo de câncer.

As estatísticas mostram que a cada ano, mais de 160 mil crianças são diagnosticadas com câncer no mundo. 80% dos pacientes infantis vivem em países em desenvolvimento. Segundo a União Internacional Contra o Câncer (UICC), nos países desenvolvidos, três de cada quatro crianças com câncer sobrevivem ao menos cinco anos depois de terem sido diagnosticadas, graças aos progressos no diagnóstico e tratamento dessa doença.

Os cânceres mais frequentes nas crianças:

Segundo a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, os cânceres mais frequentes na infância são: a leucemia (câncer dos glóbulos brancos), seguida do Linfoma (câncer dos gânglios linfáticos), Tumores cerebrais (câncer que pode situar-se em muitas partes do cérebro), e o Osteosarcoma (câncer dos ossos).

A leucemia é o câncer que mais ocorre na infância. Os mais frequentes são as leucemias linfoblásticas agudas, e podem acometer crianaças com idades compreendidas entre 2 e 8 anos. Depois da leucemia, os tumores do sistema nervoso, são o segundo tipo de câncer mais frequente na infância. Podem ocorrer entre os 5 e os 10 anos de vida. E seguido dos tumores, se encontram os linfomas, que são cânceres que se desenvolvem a partir do sistema linfático. Com menos frequência, pode haver câncer do intestino delgado, no fígado, baço, sistema nervoso, e medula óssea.


Fonte: http://br.guiainfantil.com/cancer-infantil.html

Como usar a pílula anticoncepcional e seus efeitos

As pílulas anticoncepcionais são esteroides utilizados isoladamente ou em associação com a finalidade básica de impedir a concepção, ou seja, a gravidez.

Elas são compostas por dois hormônios sintéticos, o estrogênio e o progestogênio, semelhantes ao produzidos pelo ovário da mulher.

Podem ser classificadas como combinadas ou apenas com progestogênio ou minipílulas; as primeiras compõem-se de um estrogênio associado a um progestogênio, enquanto a minipílula é constituída por progestogênio isolado.

As combinadas dividem-se ainda em monofásicas, bifásicas e trifásicas. Nas monofásicas, a dose dos esteroides é constante nos 21 ou 22 comprimidos da cartela. As bifásicas contêm dois tipos de comprimidos com os mesmos hormônios em proporções diferentes.

As pílulas combinadas atuam para inibir a ovulação, além de provocar alterações nas características físico-químicas do endométrio e do muco cervical.

Se usados corretamente, pode ser muito eficaz para evitar a gravidez indesejada, já que sua taxa de falha é da ordem de 0,1% no primeiro ano de uso. Seu prazo de validade é de dois a três anos, de acordo com o fabricante.




Benefício em outros tratamentos e efeitos colaterais

A pílula pode ser receitada também para diminuir inflamações pélvicas, cistos no ovário e até redução da anemia, entre outros casos.

Em outros, o uso da pílula causa efeitos colaterais como: alterações de humor, náuseas, vômitos e mal-estar gástrico, cefaleia, tonteira, dor nos seios, sangramento prolongado ocorrendo intervalos irregulares e cloasma (distúrbios na pigmentação da pele).

Certas drogas ainda são capazes também de reduzir a eficácia anticonceptiva da pílula, principalmente nos tratamentos prolongados. Nesses casos, devem-se indicar métodos alternativos.

São elas: antirretrovirais (ARV) Efavirenz e Nevirapina (não-nucleosídeos) e os Nelfinavir e Ritonavir (inibidores da protease), disponíveis para o controle da infecção pelo HIV, que interagem diminuindo os níveis séricos dos hormônios estrogênicos e, portanto, sua eficácia contraceptiva. Nestes casos, o uso da camisinha masculina ou feminina pode impedir a gravidez.

Cientistas descobrem molécula que tem efeito sobre a depressão

Cientistas descobriram uma proteína que teria forte impacto na depressão. A falta dessa molécula, conhecida como MIF, impede a produção de genes, aumentando comportamentos ansiosos e depressivos.

O comunicado foi divulgado nesta segunda-feira (12) pela Escola Politécnica Federale de Lausanne (EPFL), na Suíça. Uma equipe dirigida pela diretora do Laboratório de Genética Comportamental do EPFL, Carmen Sandi, descobriu que a molécula era encontrada em grandes quantidades nas células-tronco do hipocampo, uma região do cérebro considerada importante para a formação da memória e um dos locais onde se formam novos neurônios.

Como estudos anteriores mostravam que a formação de novos neurônios era um fator importante para reduzir a ansiedade, os cientistas tentaram manipular a presença da MIF no cérebro dos ratos, eliminando-a.

Constataram, então, que a ausência da molécula reduzia de forma significativa a produção de neurônios, o que aumentava a ansiedade.

A equipe espera que a descoberta leve ao desenvolvimento de medicamentos contra a depressão. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), 121 milhões de pessoas sofrem atualmente com a doença.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Depressão Infantil

Quem já enfrentou uma crise de Depressão sabe que este é um desafio respeitável, algo como bater de frente com um maciço elefante de tristezas e frustrações. Agora feche os olhos por um instante e tente imaginar alguém com um décimo da sua bagagem de vida tendo que enfrentar o mesmo elefante... No mínimo, uma covardia; no máximo, uma carnificina. É exatamente este tipo de ameaça que a Depressão Infantil representa.

Estima-se que a Depressão Infantil afete uma em cada 20 crianças abaixo dos 10 anos de idade. O problema maior (e o grande risco) está no fato de muitas de suas manifestações serem absolutamente diferentes daquelas observadas em pessoas adultas.

O Transtorno Depressivo Infantil é um transtorno do humor capaz de comprometer o desenvolvimento da criança ou do adolescente e interferir com seu processo de maturidade psicológica e social. São diferentes as manifestações da depressão infantil e dos adultos, possivelmente devido ao processo de desenvolvimento que existem na infância e adolescência.

A depressão foi considerada a principal doença psiquiátrica do século, afetando aproximadamente oito milhões de pessoas só na América do Norte (onde são feitas as principais pesquisas). A morbidade da depressão se reflete no fato de que os adultos deprimidos são 20 vezes mais propensos a morrer de acidentes ou de suicídio do que adultos sem transtorno psiquiátrico.

Tanto os quadros de Distimia quanto de Transtorno Afetivo Bipolar, podem surgir pela primeira vez durante a adolescência e o reconhecimento precoce de um estado depressivo poderá ter profundos efeitos na futura evolução da doença.

A Depressão Infantil pode afetar o rendimento escolar, o desenvolvimento emocional normal e a estabilidade de toda a família, resultando em uma maior incidência de violência doméstica e abuso de drogas. Sem tratamento adequado, 40% das crianças afetadas apresentarão uma crise grave de Depressão nos 2 anos seguintes, metade delas tentará o suicídio e 7% terão êxito.

SINAIS E SINTOMAS SUGESTIVOS DE DEPRESSÃO INFANTIL
1- Mudanças de humor significativa
2- Diminuição da atividade e do interesse
3- Queda no rendimento escolar, perda da atenção
4- Distúrbios do sono
5- Aparecimento de condutas agressivas
6- Auto-depreciação
7- Perda de energia física e mental
8- Queixas somáticas
9- Fobia escolar
10- Perda ou aumento de peso
11- Cansaço matinal
12- Aumento da sensibilidade (irritação ou choro fácil)
13- Negativismo e Pessimismo
14- Sentimento de rejeição
15- Idéias mórbidas sobre a vida
16- Enurese e encoprese (urina ou defeca na cama)
17- Condutas anti-sociais e destrutivas18- Ansiedade e hipocondria

Surgem ainda preocupações típicas de adultos, tais como, a respeito da saúde e estabilidade dos pais, medo da separação e da morte e grande ansiedade.

Na fase pré-verbal a criança deprimida pode manifestar o humor rebaixado através de expressões mímicas e do comportamento. A inquietação, o retraimento social, choro freqüente, recusa alimentar, apatia e alterações do sono podem ser indícios de Depressão nesta fase.

Na fase pré-escolar as crianças podem somatizar o transtorno afetivo, o qual se manifestará através de dor abdominal, falta do ganho de peso, retardo no desenvolvimento físico esperado para a idade, além da fisionomia triste, irritabilidade, alteração do apetite, hiperatividade e medo inespecíficos.

Dos 2-3 anos até a idade escolar a Depressão Infantil pode se manifestar ainda com quadro de Ansiedade de Separação, onde existe sólida aderência da criança à figura de maior contacto (normalmente a mãe), ou até sinais sugestivos de regressão psicoemocional, como trejeitos mais atrasados da linguagem, encoprese e enurese.

A depressão também afeta aos bebês

Com crianças de até três anos, os sinais que devem preocupar começam quando essas crianças aparecem tristes ou decaídas ainda que estejam sendo consoladas. Podem, inclusive, que se apeguem desesperadamente a quem se ocupa delas ou que deixem de comunicar-se.

A depressão nessas crianças está quase sempre conectada com a mudança ou perda da pessoa responsável pelo seu cuidado, ou quando quem lhes cuida não é capaz de responder às suas necessidades.

A depressão nos bebês se vê refletida no seu estado de ânimo; o que não quer dizer que o bebê chora porque está triste, mas porque dá a impressão de que está apática e sem nenhuma iniciativa.

Quanto aos sinais que manifesta o bebê, está a atitude de não rejeitar os braços de um desconhecido, significando que alguma coisa acontece já que o normal é que o bebê sinta angústia pela separação de sua mãe e se ponha a chorar. Outro sinal é quando a criança não sente desejos de chamar a atenção, já que nessa idade o normal é que o bebê queira atrair a atenção das pessoas que a rodeiam.

Fonte: http://gballone.sites.uol.com.br/infantil/depinfantil.html


Postado Por: Rafaela Correia de Souza