domingo, 28 de fevereiro de 2010

Aumento do Piso Salarial do Fisioterapeuta...

VAMOS LUTAR PELOS NOSSOS DIREITOS!O presidente do CREFITO6, Dr. Ricardo Lotif Araújo esteve em Brasília, para participar da Comissão de Assuntos Parlamentares do COFFITO, da qual é membro, e também acompanhar o andamento do Projeto de Lei nº 5393/2009, que dispõe sobre a criação de piso salarial nacional do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional.

Este Projeto de Lei altera a Lei n.º 6.316, de 17 de dezembro de 1975, que “Cria o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e dá outras providências”, para fixar o piso salarial do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional. O PL (Projeto de Lei) prevê o piso salarial de R$ 4.650,00 (quatro mil seiscentos e cinqüenta reais), a ser reajustado.

No dia 1º de julho, o PL foi distribuído para as seguintes Comissões: Seguridade Social e Família; Trabalho, Administração e Serviço Público; Finanças e Tributação e também para a Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania. O Projeto está sujeito à apreciação conclusiva destas Comissões e iniciará tramitação na Comissão de Seguridade Social e Família.

“Estamos lutando com afinco para a melhoria salarial das categorias, gostaríamos que este piso fosse maior, porém ele é passível de reajustes. Assim temos que fortalecer nossos sindicatos e federações para lutarmos por melhorias cada vez mais significativas para a população ter o melhor atendimento possível e nós sermos remunerados condignamente” foi o que disse o Dr. Ricardo Lotif Araújo, presidente do CREFITO-6 e membro da CAP/COFFITO (Comissão de Assuntos Parlametares do COFFITO).

Vamos nos Unir para que a dignidade da nossa profissão seja reconhecida!!

Fui no site do COFFITO e diz que esse PL está "arquivado"... Eu confesso que não entendo, como assim arquivado?

Postado por: Rafaela correia de Souza

sábado, 27 de fevereiro de 2010

CURIOSIDADES E RAPIDINHAS PATOLÓGICAS:

Mentira como sintoma de Patologias:

- Síndrome de Münchhausen: O hábito arraigado de mentir fantasticamente pode refletir um Transtorno da Personalidade que alguns autores chamam de “pseudologia fantástica”, que seria caracterizado por uma compulsão a fantasiar uma vida fictícia para causar grande mobilização e perplexidade em outras pessoas (Catalán, 2006), outros autores denominam de Síndrome de Münchhausen.
Nesta síndrome a pessoa não suporta a idéia dela ser comum, normal, trivial... Não. Ela tem que ser super especial, tem que ter peculiaridades completamente excepcionais e fantásticas. Essa inclinação impulsiva para a mentira reflete uma grande vontade em ser admirado, de ser digno de amor e consideração pelos demais, conseqüentemente reflete uma grande insatisfação com a real e medíocre condição existencial.
- Depressão grave: Nessa situação a pessoa se coloca em um verdadeiro emaranhado de estórias, desculpas e relatos que vão cada vez complicando mais a sustentação da mentira.
As mentiras iniciais na depressão têm, normalmente, o propósito de ocultar algum acontecimento que deixaria outra pessoa triste, aborrecida, decepcionada. Daí em diante, há contínua necessidade de novas mentiras para completar a primeira. Percebe-se que, consoante a preocupação do deprimido com o sentimento do outro, ele mente para poupar maiores sofrimentos desse outro, mas o resultado é sempre desastroso.
Na depressão as mentiras, ao contrário da sociopatia, são acompanhadas de importante sentimento de culpa e arrependimento.
- Personalidade afetada: O psicopata não mente circunstancialmente ou esporadicamente para conseguir safar-se de alguma situação. Ele sabe que está mentindo, não se importa, não tem vergonha ou arrependimento, muitas vezes mente sem nenhuma justificativa ou motivo.
Normalmente o psicopata diz o que convém e o que se espera para aquela circunstância. Ele pode mentir com a palavra ou com o corpo, quando simula e teatraliza situações vantajosas para ele, podendo fazer-se arrependido, ofendido, magoado, simulando tentativas de suicídio, etc.
A personalidade do psicopata é narcisística, quer ser admirado, quer ser o mais rico, mais bonito, melhor vestido. Assim, ele tenta adaptar a realidade à sua imaginação, à seu personagem do momento, de acordo com a circunstância e com sua personalidade é narcisística. Esse indivíduo pode converter-se no personagem que sua imaginação cria como adequada para atuar no meio com sucesso, propondo a todos a sensação de que estão, de fato, em frente a um personagem verdadeiro.

Postado por: Hianna Mara

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Alterações celulares observadas na lesão isquêmica


Isquemia, também conhecida como necrose de coagulação, é quando uma parte do tecido para de ser nutrido pelo sangue. Como as hemácias são responsáveis por levar oxigênio às células, a isquemia resulta em uma hipóxia, podendo ocasionar necrose de todo o tecido, ou parte dele. Pode acontecer devido a uma obstrução de vaso ou uma lesão por fatores externos. Como exemplo a isquemia de uma parte do coração leva ao enfarte; e a isquemia de uma parte do cérebro leva ao AVE (Acidente Vascular Encefálico).
Portanto, uma lesão isquêmica reversível, é aquela em que parte do tecido foi lesado e houve morte celular. No entanto, as células que restaram começam a se proliferar (a depender do tecido) porque algum receptor de membrana foi "inativado". A partir daí começa-se uma seqüência de reações que resultam na multiplicação de células, através de divisões celulares sucessivas.
Na lesão celular irreversível, o tecido foi totalmente lesado, porque não houve irrigação local. Por isso, este não consegue se recuperar da grave perda.



Doença do Depósito Lisossômico:

É a doença em que, por um defeito genético, o lisossoma deixa de produzir uma enzima, ou a produz de forma disfuncional, o que resulta no acúmulo de moléculas complexas pelo organismo. Existem mais de 40 doenças classificadas como doenças de depósito lisossômico (DDLs). Cada uma é causada por uma deficiência diferente de uma enzima específica. Apesar de cada uma dessas doenças serem, individualmente, relativamente raras, juntas elas afetam 1 em cada 7.700 recém-nascidos.
Seus sintomas podem variar bastante, dependendo da DDL. Algumas podem causar sintomas mais brandos, enquanto que outras chegam a ser bastante sérias. Tratamento e acompanhamento médico para as DDLs quase sempre exigem o trabalho em conjunto de diferentes especialidades médicas. Algumas DDLs têm, inclusive, tratamentos específicos para aquela doença:
• Doença de Fabry (terapia de reposição enzimática disponível) - Doença hereditária que afeta l indivíduo em cada 40.000, ligada ao sexo, no cromossomo X. A deficiência da enzima alfa-galactosidase leva ao acúmulo de um glicolipídio, o que reduz o fluxo sanguíneo e compromete a pele, os rins, o coração e o sistema nervoso. Começa na infância, com episódios de dores nas mãos e nos pés. Sintomas: lesões vermelho-escuras na pele, diminuição da capacidade de transpirar e disfunção renal.
• Doença de Gaucher (terapia de reposição enzimática disponível no Brasil) - A presença de duas mutações diminui parcial ou totalmente a atividade da enzima glicocerebrosidase nessa doença autossômica recessiva. Autossômica porque o erro genético está localizado no cromossoma l (que é um cromossoma autossômico) e recessiva porque um indivíduo com Gaucher herdou uma mutação do pai e outra da mãe. As características clínicas e o curso da doença variam. Anemia, baço e fígado aumentados, dores esqueléticas e fraturas afetam os pacientes. Sua incidência é pan-étnica, mas observou-se freqüência aumentada entre os judeus ashkenazi. O diagnóstico pode ser feito desde os primeiros meses de vida até a idade adulta.
• Doença de Niemann-Pick Tipo B (terapia de reposição enzimática em fase de estudo pré-clínico) - Doença causada pela deficiência da enzima esfingomielinase ácida. A gravidade é variável e os principais sintomas são fígado aumentado, dificuldade respiratória e pneumonia crônica. A principal causa de morte é o acometimento pulmonar.
• Doença de Pompe (terapia de reposição enzimática em fase de estudos clínicos) - Doença em que há acúmulo de glicogênio em praticamente todos os tecidos. O início pode ocorrer da infância à idade adulta, sendo os principais sintomas a miopatia progressiva, a respiração difícil, o fígado aumentado e o desenvolvimento motor prejudicado.
• Mucopolissacaridose I (MPS I) (terapia de reposição enzimática em fase final de estudos clínicos) - Doença autossômica recessiva causada por deficiência da enzima iduronidase, com progressão e gravidade variáveis. Existem três fenótipos clínicos importantes, sendo que na forma mais grave o paciente morre antes dos 10 anos. Os sintomas mais comuns são deformidades ósseas, fígado aumentado, manifestações oftalmológicas e distúrbios auditivos.

Postado por: Hianna Mara

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

NECROSE

Necrose é a manifestação final de uma célula que sofreu lesões irreversíveis. Segundo Guidugli-Neto (1997), o conceito de morte somática envolve a "parada definitiva das funções orgânicas e dos processos reversíveis do metabolismo". A necrose é a morte celular ou tecidual acidental em um organismo ainda vivo, ou seja, que ainda conserva suas funções orgânicas.

A necrose é sempre um processo patológico e desordenado de morte celular (diferente da apoptose) causado por fatores que levam à lesão celular irreversível e conseqüente morte celular. Alguns exemplos destes fatores são hipóxia/isquemia, agentes químicos, tóxicos ou agentes biológicos que causem danos diretos ou desencadeiem resposta imunológica danosa, como fungos, bactérias e vírus. A necrose pode ser diferenciada em vários tipos, e cada um está associado a determinado tipo de agente lesivo e determinadas características teciduais após a necrose.

Tipos de Necrose:

Necrose de Coagulação ou Isquêmica

Causada por isquemia do local. É freqüentemente observada nos infartos isquêmicos. Há perda da nitidez dos elementos nucleares e manutenção do contorno celular devido à permanência de proteínas coaguladas no citoplasma, sem haver rompimento da membrana celular.

Necrose de Liquefação

Necrose associada à infecção por agentes biológicos (principalmente bactérias) a um tecido, ou no caso específico da lesão por isquemia ou hipóxia no tecido cerebral (fenômeno ainda não muito bem compreendido).

O tecido necrótico fica limitado a uma região, geralmente cavitária, havendo a presença de grande quantidade de neutrófilos e outras células inflamatórias (os quais originam o pus). Pode ser observada nos abscessos e no sistema nervoso central, bem como em algumas neoplasias malignas.

Necrose Caseosa

É uma forma bastante distinta de necrose de coagulação. Macroscopicamente o tecido se torna esbranquiçado, granuloso, amolecido, com aspecto de “queijo friável”. Esta necrose é encontrada em tecidos infectados com o bacilo da tuberculose, e sua formação é fortemente mediada pelo sistema imune do indivíduo, que participa da formação de granulomas no tecido infectado.

Necrose Fibrinóide

O tecido necrótico adquire um aspecto hialino (róseo e vítreo), acidofílico, semelhante a fibrina. Ocorre em pequenas artérias (portanto, maiores que arteríolas) em duas situações básicas: em algumas doenças autoimunes e na hipertensão arterial maligna.

Necrose Gangrenosa

A gangrena na verdade não é um tipo específico de necrose, contudo ela é utilizada na prática clínica para descrever um tipo de necrose de coagulação que acomete principalmente extremidade de membros que perderam o suprimento sanguíneo. Provocada por isquemia ou por ação de microrganismo. Pode ser úmida ou seca, dependendo da quantidade de água presente. A úmida freqüentemente envolve a participação de bactérias anaeróbias, as quais promovem uma acentuada destruição protéica e putrefação. Comum em membros inferiores e em órgãos internos que entraram em contato com o exterior, como pulmões e intestino.

Necrose Gordurosa ou Enzimática

É um tipo especial de necrose que ocorre quando há o extravasamento de enzimas lipolíticas para o tecido adiposo, o que leva à digestão (liquefação) da membrana de adipócitos e quebra das ligações estericas dos triglicérides, liberando assim ácidos graxos livres. Estes ácidos graxos se combinam com íons Ca++ (reação de saponificação) e formam áreas esbranquiçadas no tecido adiposo. Esta necrose é vista em casos de pancreatite aguda nos quais as lipases ativadas extravasam os ácinos pancreáticos e caem no parênquima pancreático e na cavidade peritoneal.

Necrose hemorrágica

Quando há presença de hemorragia no tecido necrosado; essa hemorragia às vezes pode complicar a eliminação do tecido necrótico pelo organismo.

Postado por: Rafaela Correia de Souza

Como se forma a acne?

ACNE:
Condição inflamatória da pele, caracterizada por erupções superficiais causadas pela obstrução dos poros. A elevação de níveis hormonais durante a adolescência (puberdade) causa aumento das glândulas sebáceas da pele. Tais glândulas são encontradas em regiões onde é comum o achado da acne (face, costas e tórax). Os hormônios que estimulam tais glândulas são hormônios masculinos encontrados tanto em homens quanto em mulheres. As glândulas sebáceas são conectadas aos folículos pilosos (espécie de canalículos que contém o pelo); elas produzem uma substância oleaginosa chamada sebo que alcança a superfície da pele após seu esvaziamento através de uma abertura do folículo piloso. Acredita-se que o sebo estimule as células da parede interna do folículo que, então, desprendem-se mais rapidamente e se agrupam formando um "tampão" na superfície da pele. A associação de sebo e células propicia o crescimento bacteriano no interior do folículo. As bactérias em crescimento no interior do folículo podem produzir substâncias que causam a ruptura da parede folicular e, então o sebo, bactérias e células descamadas da parede do folículo derramam-se na pele causando eritema (vermelhidão), edema (inchaço) e pus - a "espinha".

TRATAMENTO E CAUSAS:
ACNE- patologia desencadeada por alterações da produção oleosa com acúmulo, retenção e, ou, inflamação do folículo pilosebaceo, levando à formação de comedões ( cravos e espinhas), sendo mais comum na adolescência, porém pode se desenvolver também na vida adulta. É agravada por diversos fatores como: banhos quentes, manuseio repetitivo, escoriações, uso freqüente de adstringentes, esfoliantes, hormônios, vitamina B12, corticosteróides, substancias halogenadas( flúor,cloro, bromo e iodo). O tratamento varia de acordo com a intensidade do quadro clinico, utilizando-se nas formas leves apenas tratamento tópico e nas mais severas são utilizadas terapêuticas sistêmicas como a isotretinoina oral.

PREVENÇAO:
A tendência a desenvolver acne é hereditária. Embora a acne não possa ser prevenida, a limpeza meticulosa pode ajudar a diminuir os efeitos.

Postado por: Hortência Peixoto

domingo, 21 de fevereiro de 2010

CURIOSIDADES PATOLÓGICAS:

A cada hora, os rins filtram duas vezes a quantidade de sangue que o corpo contem.

A urina é formada por 96% de água que é o meio de transporte que mantêm solúveis os 4 % de sólidos nela dissolvidos. Ás vezes, os sais dissolvidos podem, escapar a esse processo e solidificar-se, formando depósitos; quando vazia, a forma da bexiga e similar à de uma pêra; quando cheia, tomam uma forma oval e pode conter quase 500 ml de urina.
Diariamente, os rins filtram uma media de 140 litros de água, mas é eliminado apenas 1,2 litros.

· Porque a urina faz espuma? Habitualmente pela força do jato urinário de encontro à água do vaso sanitário. Existem algumas situações médicas, onde pode haver mais espuma que o normal (mas de diagnóstico apenas laboratorial, não presumido pelo que se vê no vaso), como na proteinúria (perda de proteínas na urina). Lembramos aqui ainda o uso de desinfetantes já existentes no vaso sanitário, que uma vez agitados pela urina, tendem a fazer espuma.

· Porque a urina muda de cor? Pela ingestão de corantes (naturais ou não) habitualmente consumidos com os alimentos, por exemplo a beterraba (vermelho), vitaminas hidrossolúveis (amarelo), pouca ingestão de líquido (amarelo escuro), corantes urinários como o azul de metileno (azul-esverdeado) ou a fenazopiridina (amarelo intenso ao alaranjado), antiinflamatórios (amarelo). Pode entretanto significar alguma doença se mudar de cor ou odor repentinamente. Se assim ocorrer, procure um urologista.

Postado por: Hianna Mara

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Hepatite:









É uma inflamação aguda e crônica do fígado, é muito importante falar desta doença, pois ela é bastante comum e ocorre devido a diversos fatores. Ela pode ser de origem viral (hepatite A, B, C, D e E), tóxica e medicamentosa, alcoólica, bacteriana ou parasitária.

A doença geralmente é aguda, mas pode evoluir e tornar se crônica se durar mais de seis meses.


Os sintomas de os tipos de hepatite. A doença pode ser aguda e evoluir espontaneamente de forma favorável na maioria dos casos, sem deixar nenhuma seqüela. No entanto, uma hepatite mal cuiuma hepatite variam segundo a sua origem, porém determinados sinais, tais como a icterícia (amarelão), urinas escurecidas, fezes esbranquiçadas, náuseas, ou fígado sensível ao toque, são comuns a todos dada pode evoluir e se tornar crônica, uma cirrose, ou até mesmo um câncer.
Postado por: Hortência Peixoto


































Esferocitose:

É um tipo de anemia de transmissão hereditária que se traduz pela presença de hemáceas, de forma esférica e sem palidez central. Esta doença é causada por um defeito na menbrana da hemácea, resultando numa instabilidade do citoesqueleto celular. A hemácea perde superfície, tornando-se esférica e de tamanho menor. Assim, estas células são rapidmente sequestradas da circulação pelo baço.





















Postado por: Hianna Mara

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Cardiopatia Congênita

São chamadas congênitas por serem cardiopatias já existentes antes do nascimento, e aquelas que surgem após o nacimento são denominadas cardiopatias adquiridas.


As cardiopatias congênitas deve-se a algum erro genético ou a infecções (como a rubéola, sofrida pela mãe durante a gravidez); são malformações congênitas do coração e dos vasos principais. Apesar de ao nascer já apresentarem a doença, a maioria dos bebês não apresentam sintomas ao nascimento, isso dependendo do tipo da cardiopatia e da gravidade.

Quanto aos sintomas :

  • As malformações menos graves podem permanecer assintomáticos durante vários anos, nas formas menos graves. Já as mais graves podem colocar a própria vida em risco. Suas manifestações mais frequentes são fadiga muscular, cianose, sensação de falta de ar, dores torácicas e episódios de perda de consciência;

  • A comunicação interventricular, a comunicação interauricular e a persistência do canal arterial provocam o desvio de parte do sangue da grande circulação, que parte para os diversos tecidos do organismo, para a pequena circulação, fazendo com que os tecidos recebam menos sangue do que o normal. Os sintomas predominantes destas malformações são a fadiga muscular, cansaço e, nos casos mais graves, episódios de perda de consciência ou mesmo síncopes;

  • Já a transposição dos grandes vasos, a tetralogia de Fallot e a estenose pulmonar, se associem a alguma das malformações mencionadas no parágrafo anterior, é possível que se produza o fenómeno contrário, ou seja, parte do sangue não oxigenado que se deveria dirigir para os pulmões desvia-se para os diversos tecidos do organismo, que então recebem menos oxigénio do que o normal. Nestes casos, a manifestação predominante no paciente é a cor azulada da pele e das mucosas, denominada cianose, devido precisamente à pobre oxigenação do sangue e à peculiar tonalidade que adquire;

  • E na estenose pulmonar e na coarctação da aorta, produz-se uma obstrução à passagem do sangue, o que aumenta as pressões do coração direito e esquerdo respectivamente e que, a longo prazo, conduz a uma insuficiência cardíaca.

Os exames clínicos: sopro cardíaco, respiração rápida e curta que pioram com a sucção alimentar, sudorese excessiva, anormalidades nos pulmões periféricos, cianose central e cianose de extremidades, sinais e sintomas de insuficiência cárdica e alterações do tamanho do coração ao Rx.

Como em algumas crianças a cardiopatia não apresentam sintomas, elas têm atividade física normal, ou seja, o que vai determinar a necessidade de cuidados especiais, é o grau de deterioração da função cardíaca, produzindo sintomas como falta de ar, cansaço, cianose por exemplo.

O tratamento consiste simplesmente na adopção de determinadas medidas gerais como, o repouso, por exemplo, evitar o exercício físico e a administração de medicamentos para aliviar os sintomas. De qualquer forma, nos casos mais graves, costuma ser necessário recorrer à reparação das estruturas cardíacas afectadas, quer seja através de cateterismos cardíacos ou mediante uma intervenção cirúrgica. Por fim, existem casos em que a única solução é um transplante de coração ou até do coração e pulmões.

Como exemplo um tratamento fisioterapêutico hospitalar em criança do sexo masculino, com apenas 4 meses, apresentando síndrome de down e cardiopatia congênita:

  • A gestação transcorreu com muitas cólicas e aos quatro meses houve um descolamento da placenta. O trabalho de parto foi difícil, sendo assim, os médicos optaram fazer uma cesárea de urgência e foi realizado com 36 semanas de gestação. Encontrava-se inicialmente hospitalizado devido à paradas respiratórias, já no início desta internação os exames diagnosticaram a cardiopatia congênita que necessitava de cirurgia corretiva. Realizando a correção com sucesso, o paciente foi avaliado, pela fisioterapia. Onde a avaliação fisioterapêutica obteve-se o seguinte diagnóstico cinesio-funcional: Atraso no desenvolvimento neuropscicomotor, hipotonia muscular geral, padrão ventilatório normal. O paciente foi submetido ao tratamento de fisioterapia hospitalar durante a sua internação; Os objetivos iniciais do tratamento foram: estimular o desenvolvimento neuropscicomotor, melhorar a função muscular e manter a função pulmonar preparando-o para a cirurgia. Os exercícios para melhora da função muscular eram realizados na posição de pronação fortalecendo a musculatura da cervical e paravertebrais movimentando-se em extensão de tronco e pescoço, combinando com rotações laterais da cervical. Na posição sentada era estimulada a sustentação cefálica, apoio anterior e pega de objetos na linha média. Em posição supinada eram realizados estímulos para as mãos na linha média segurando objetos com texturas e formas diferentes e também coordenação ocular, seguindo objetos e procurando a direção de sons. Devido à cirurgia o paciente ficou sem o tratamento fisioterapêutico por dois dias. Seguindo no terceiro dia de pós-cirúrgico deu-se o retorno da fisioterapia. A partir deste dia o paciente começou a apresentar roncos na ausculta pulmonar, frêmitos torácicos e tiragens intercostais. Sendo assim, nestes dias, a fisioterapia teve como objetivos principais a manutenção da higiene brônquica e ventilação pulmonar.Subjetivamente, houve uma evolução caracterizada por presença de roncos na ausculta pulmonar a partir do terceiro dia.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Apoptose

Postado por: Angela Nogueira (angelamaria.fisio@gmail.com)

e rafaela Souza (rafacdes@gamil.com)

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Falando um pouco sobre Neoplasia

No organismo, existem várias formas de crescimento celular, podendo ser controladas ou não controladas. A hiperplasia, a metaplasia e a displasia são exemplos de crescimento celular controlado, enquanto que as neoplasias correspondem às formas de crescimento não controladas denominadas, na prática, de "tumores" (termo genérico que indica um aumento anormal de uma parte ou da totalidade de um tecido).

Definir a neoplasia é complicado, já que ela depende do tipo de tumor formado, podendo ser benigna ou maligna. De maneira geral o termo neoplasia significa alterações celulares que acarretam um crescimento exagerado das células, ou seja, proliferação celular anormal, sem controle e autonomia, na qual reduzem ou perdem a capacidade de se diferenciar, em consequência de mudanças nos genes que regulam o crescimento e a diferenciação celulares. Já Pérez-Tamayo, 1987; Robbins, 1984 diz que "Neoplasia é uma proliferação anormal do tecido, que foge parcial ou totalmente ao controle do organismo e tende à autonomia e à perpetuação, com efeitos agressivos sobre o hospedeiro".


Aqui está uma neoplasia cervical intraepitelial:


Sobre os tumores podemos resumi-los em:


Critério

Benigno

Maligno

encapsulação

freqüente

ausente

crescimento

lento

rápido


expansivo

infiltrativo


bem delimitado

pouco delimitado

morfologia

semelhante à origem

diferente

mitose

raras e típicas

freqüentes eatípicas

antigenicidade

ausente

presente

metástase

não ocorre

freqüente




Postado por: Rafaela Correia de Souza











segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

ESPAÇO CURIOSIDADE:

Como acontece o processo de cicatrização da pele?
A cicatriz surge com o processo natural de cura de ferimentos na pele chamado cicatrização. A ferida pode ser decorrente de um acidente, uma operação ou doença. Uma cicatriz normal é fina, acompanha o relevo da pele ao redor e, às vezes, torna-se quase imperceptível, existindo um equilíbrio entre a produção e a degradação (destruição) de fibras colágenas. Entretanto, a pele jovem, por comumente produzir colágeno de forma mais acelerada que sua degradação tende a determinar uma cicatriz evidente, ou cicatriz hipertrófica, isto é, maiores, mais elevada e espessa do que aquela que ocorre na pele da pessoa idosa . Quando a quantidade de colágeno depositada na cicatriz é menor do que devia, a cicatriz final pode aparecer deprimida, ou atrófica, em relação à pele ao seu redor.















Postado por: Hianna Mara

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Por que estudar Patologia?

Muitos se perguntam por que estudar a Patologia nessa área e de uma maneira tão geral, se vamos estudar as patologias específicas em cada cadeira seguinte. Mas nós como estudantes da fisioterapia e integrantes da área de saúde temos o dever de conhecer o corpo humano e tudo aquilo que pode enfraquecê-lo de alguma maneira, lidaremos com isso no nosso ramo profissional e seremos cobrados pela sociedade.

Portanto agora devemos entender o básico como o Conceito de Patologia, os Processos patológicos gerais e as múltiplas alterações dos tecidos, órgãos e sistemas especializados.


Nós como futuros fisioterapeutas, temos como objetivo nessa cadeira: desenvolver o conceito sobre patologia, destacando-se nas suas diferentes ramificações. Conhecer as divisões constituintes e os ramos da patologia, visando relaciona-las com as ciências básicas, situando-as no contexto da Fisioterapia. Enfim, precisamos compreender as alterações morfológicas e funcionais que as doenças provocam nos diversos tecidos, órgãos e sistemas, para assim poder saber com o que estamos lidando e tratá-las da maneira mais adequada.


Postado por: Rafaela Correia de Souza (rafacdes@gmail.com)