As cicatrizes são o resultado inevitável de uma lesão na pele, seja ela intencional ou acidental. A grande maioria das lesões do organismo é reparada pela regeneração das células parenquimais, seguida de uma cicatrização mais ou menos acentuada de tecido conjuntivo. O quelóide representa um caso particular de cicatrização excessiva.
Na cicatriz hipertrófica há um desarranjo total do paralelismo das fibras colágenas, que aparecem retorcidas e emaranhadas.
Os quelóides tem origem no tecido perivascular da rede vascular cutânea e sofrem mais tarde uma transformação fibromatosa do tecido conjuntivo.
A exposição à radiação solar deve ser evitada durante o período de maturação da cicatriz, nos primeiros seis meses, em decorrência da possibilidade de desencadear um aumento da sensibilidade dos melanóciots.
Estudos genéticos sugerem que o desenvolvimento de cicatrizes queloideanas pode ocorrer por desordens da matriz extracelular dos genes de expressão do protocolágeno e fibronectina. Como em qualquer outra patologia, o tratamento do quelóide e das cicatrizes hipertróficas, obtendo-se assim resultados promissores.
O alto componente polar apresentado pela corrente galvânica, propicia algumas respostas quando da aplicação desta sobre cicatrizes hipertróficas. A iontoforese, quando associada às manobras de alongamento e mobilização do tecido conjuntivo, apresenta bons resultados.
Dentre os efeitos da energia ultra-sônica sobre os processos de cicatrização, destacam-se a neovascularização e a melhora das propriedades mecânicas do tecido. A fonorose também é descrita como benéfica nesses casos.
Postado por: Hianna Mara e Rafaela Souza
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