terça-feira, 13 de abril de 2010

Como usar a pílula anticoncepcional e seus efeitos

As pílulas anticoncepcionais são esteroides utilizados isoladamente ou em associação com a finalidade básica de impedir a concepção, ou seja, a gravidez.

Elas são compostas por dois hormônios sintéticos, o estrogênio e o progestogênio, semelhantes ao produzidos pelo ovário da mulher.

Podem ser classificadas como combinadas ou apenas com progestogênio ou minipílulas; as primeiras compõem-se de um estrogênio associado a um progestogênio, enquanto a minipílula é constituída por progestogênio isolado.

As combinadas dividem-se ainda em monofásicas, bifásicas e trifásicas. Nas monofásicas, a dose dos esteroides é constante nos 21 ou 22 comprimidos da cartela. As bifásicas contêm dois tipos de comprimidos com os mesmos hormônios em proporções diferentes.

As pílulas combinadas atuam para inibir a ovulação, além de provocar alterações nas características físico-químicas do endométrio e do muco cervical.

Se usados corretamente, pode ser muito eficaz para evitar a gravidez indesejada, já que sua taxa de falha é da ordem de 0,1% no primeiro ano de uso. Seu prazo de validade é de dois a três anos, de acordo com o fabricante.




Benefício em outros tratamentos e efeitos colaterais

A pílula pode ser receitada também para diminuir inflamações pélvicas, cistos no ovário e até redução da anemia, entre outros casos.

Em outros, o uso da pílula causa efeitos colaterais como: alterações de humor, náuseas, vômitos e mal-estar gástrico, cefaleia, tonteira, dor nos seios, sangramento prolongado ocorrendo intervalos irregulares e cloasma (distúrbios na pigmentação da pele).

Certas drogas ainda são capazes também de reduzir a eficácia anticonceptiva da pílula, principalmente nos tratamentos prolongados. Nesses casos, devem-se indicar métodos alternativos.

São elas: antirretrovirais (ARV) Efavirenz e Nevirapina (não-nucleosídeos) e os Nelfinavir e Ritonavir (inibidores da protease), disponíveis para o controle da infecção pelo HIV, que interagem diminuindo os níveis séricos dos hormônios estrogênicos e, portanto, sua eficácia contraceptiva. Nestes casos, o uso da camisinha masculina ou feminina pode impedir a gravidez.

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