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segunda-feira, 3 de maio de 2010

TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO - TOC


Vocês conhecem Monk? Ele é um personagem investigativo, que após a morte de sua esposa, adquiriu uma doença chamada TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo).

Sou ou não sou um portador do TOC? Eis uma pergunta que você pode ter se feito eventualmente. Provavelmente você ouviu em algum programa de rádio ou TV ou leu em alguma reportagem de jornal ou revista que lavar as mãos seguidamente, revisar várias vezes as portas, janelas ou o gás antes de deitar, não gostar de segurar-se no corrimão do ônibus, evitar usar as toalhas de mão utilizadas pelos demais membros da sua família, não conseguir tocar com a mão no trinco da porta de um banheiro público, ter medo de passar perto de cemitérios ou entrar numa funerária, de deixar um chinelo virado, assim como outros comportamentos semelhantes, podem, na verdade, constituir sintomas do chamado transtorno obsessivo-compulsivo ou TOC. E você deve ter ficado com dúvidas quanto a ser ou não um portador.

TOC é uma doença em que o indivíduo apresenta obsessões e compulsões, ou seja, sofre de idéias e/ou comportamentos que podem parecer absurdos ou ridículos para a própria pessoa e para os outros e mesmo assim são incontroláveis, repetitivas e persistentes. A pessoa é dominada por pensamentos desagradáveis de natureza sexual, religiosa, agressiva entre outros, que são difíceis de afastar de sua mente, parecem sem sentido e são aliviados temporariamente por determinados comportamentos.

As obsessões são pensamentos recorrentes caracterizados por serem desagradáveis, repulsivos e contrários à índole do paciente. Tais pensamentos não são controláveis pelos próprios pacientes e causam significativa perda de tempo, sofrimento pessoal e queda no rendimento em atividades. Há perda do controle sobre os pensamentos, e às vezes ocorrem atitudes ou comportamentos que visam neutralizar a ansiedade causada por tais pensamentos. Assim, compulsões podem ocorrer secundariamente às obsessões.

As obsessões mais comuns envolvem:

  • Preocupação excessiva com sujeira, germes ou contaminação
  • Dúvidas
  • Preocupação com simetria, exatidão, ordem, seqüência ou alinhamento
  • Pensamentos, imagens ou impulsos de ferir, insultar ou agredir outras pessoas
  • Pensamentos, cenas ou impulsos indesejáveis e impróprios, relacionados a sexo (comportamento sexual violento, abusar sexualmente de crianças, falar obscenidades, etc.)
  • Preocupação em armazenar, poupar, guardar coisas inúteis ou economizar
  • Preocupações com doenças ou com o corpo
  • Religião (pecado, culpa, escrupulosidade, sacrilégios ou blasfêmias)
  • Pensamentos supersticiosos: preocupação com números especiais, cores de roupa, datas e horários (podem provocar desgraças)
  • Palavras, nomes, cenas ou músicas intrusivas e indesejáveis

As compulsões são comportamentos, gestos, rituais ou atitudes muitas vezes iguais e repetitivas, conscientes e quase sempre incontroláveis. Os pacientes mantêm a crítica sobre suas atitudes, percebem o fato como absurdo e não sabem ou não entendem o que está acontecendo. Têm medo de ficar loucos e sentem vergonha de contar a outras pessoas, ou até mesmo a um médico o que está acontecendo.

As compulsões mais comuns são:

  • De lavagem ou limpeza
  • Verificações ou controle
  • Repetições ou confirmações
  • Contagens
  • Ordem, simetria, seqüência ou alinhamento
  • Acumular, guardar ou colecionar coisas inúteis (colecionismo), poupar ou economizar
  • Compulsões mentais: rezar, repetir palavras, frases, números
  • Diversas: tocar, olhar, bater de leve, confessar, estalar os dedos.

Compulsões Mentais

Algumas compulsões não são percebidas pelas demais pessoas, pois são realizadas mentalmente e não mediante comportamentos motores, observáveis. Elas têm a mesma finalidade: reduzir a aflição associada a um pensamento. Alguns exemplos:

  • Repetir palavras especiais ou frases
  • Rezar
  • Relembrar cenas ou imagens
  • Contar ou repetir números
  • Fazer listas
  • Marcar datas
  • Tentar afastar pensamentos indesejáveis, substituindo-os por pensamentos contrários.

O TOC acomete 2 a 3% da população geral. A idade média de início costuma ser por volta dos 20 anos, porém pode ter início ainda na infância, e acomete tanto homens como mulheres. Depressão Maior e Fobia Social são doenças que podem acometer os pacientes com Transtorno Obsessivo-Compulsivo ao longo da vida.

TRATAMENTO

O tratamento deve ser individualizado, dependendo das características e da gravidade dos sintomas que o paciente apresenta. Em linhas gerais, contudo, utiliza-se a psicoterapia de orientação dinâmica ou cognitivo-comportamental associada com tratamento farmacológico (antidepressivos) em doses bem elevadas. Em casos resistentes às terapias convencionais e naqueles em que há a concomitância com sintomas delirantes, a associação com medicações antipsicóticas pode ser feita com melhor resposta.


quinta-feira, 29 de abril de 2010

Fisioterapia recupera satisfação sexual


A ginecologista Carolina Carvalho Ambrogini, coordenadora do Projeto Afrodite de sexualidade feminina da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), atenta que fatores psicológicos e mesmo físicos podem alterar a libido da mulher e, consequentemente, inibir sua vontade por sexo.

Mulheres que passam por grandes traumas, como violência sexual, quem toma antidepressivos ou passam por alterações hormonais, como a menopausa, podem sentir uma forte queda no desejo sexual. Até o uso de anticoncepcionais pode fazer diferença em casos de "mulheres muito sensíveis ao medicamento", diz a ginecologista.

Por isso, uma das atividades do projeto Afrodite é trabalhar as disfunções sexuais da mulher por meio da terapia sexual multidisciplinar feita por ginecologistas, psicólogos e fisioterapeutas. Esses últimos trabalham para reverter a anorgasmia por meio de uma terapia que faz a mulher ter consciência do seu órgão genital, ensinando-a a explorá-lo.

O trabalho funciona desde 2005 e já atendeu mais de duas mil mulheres. Os exercícios passam longe do pompoarismo, que segundo Carolina, dá prazer ao homem. “Esse tratamento ensina a mulher a alcançar o seu prazer", explica a ginecologista.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

SÍNDROME DA TENSÃO PRÉ-MENSTRUAL


Também conhecida por TPM, é um conjunto de sintomas físicos e comportamentais que ocorrem na segunda metade do ciclo menstrual, podendo ser tão severos que interferem significativamente na vida da mulher.
A TPM é uma desordem neuropsicoendócrina, com sintomas que afetam a mulher na esfera biológica, psicológica e social
A tendência hoje é acreditar que a função fisiológica do ovário seja o gatilho que dispara os sintomas da síndrome alterando a atividade da serotonina (neurotransmissor) em nível de sistema nervoso central.
O tratamento depende da severidade dos sintomas e incluem modificações alimentares, comportamentais e tratamentos medicamentosos.

Os sintomas mais comuns incluem:
Por ordem de freqüência: DESCONFORTO ABDOMINAL, CEFALÉIA, AUMENTO DA SENSIBILIDADE DAS MAMAS, FADIGA, IRRITABILIDADE, TENSÃO, HUMOR DEPRIMIDO, AUMENTO DO APETITE, INCHAÇO OU DOR NAS PERNAS (por retenção de líquido), ESQUECIMENTO E DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO, ACNE, HIPERSENSIBILIDADE AOS ESTÍMULOS, RAIVA, CHORO FÁCIL, CALORÕES, PALPITAÇÕES, TONTURAS, e ainda DESEJOS POR ALGUNS ALIMENTOS COMO CHOCOLATES, DOCES E COMIDAS SALGADAS.

O tratamento medicamentoso inclui o manejo específico de cada sintoma e deve ser individualizado. A maioria dos tratamentos medicamentosos propostos não se mostraram mais eficazes do que tratamentos com placebo. A fluoxetina foi a única droga que mostrou eficácia, entretanto foi aprovada apenas para PMDD (Forma mais severa de TPM, com prevalência dos sintomas de raiva, irritabilidade e tensão). Na Europa esta droga não é aprovada na Europa para uso nem mesmo em PMDD.

Medidas Preventivas:
· Orientação: explicar que a TPM não é grave e que os sintomas podem variar a cada ciclo,
· Modificações alimentares com diminuição da gordura, sal, açúcar e cafeína (café, chá, bebidas a base de colas),
· Fracionamento das refeições,
· Dieta com boas fontes de cálcio (leite e iogurte desnatado) e magnésio (espinafre), diminuição da ingestão de álcool,
· Parar de fumar,
· Fazer exercícios regulares (aeróbicos: 20 minutos 3 vezes por semana),
· manejar o estresse.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Gestação de Alto Risco

É a gestação que ocorre quando existe qualquer doença materna ou condição sócio-biológica que pode prejudicar a sua boa evolução. Na gestação de alto risco existe risco tanto para a saúde da mãe como a do feto.

INDICAÇÃO DE ALTO RISCO

Fatores individuais e sócio econômicos

· idade materna menor do que 17 anos ou maior do que 35 anos

· altura materna menor do que 1,45 m

· exposição a agentes físico-químicos nocivos e estresse

· má aceitação da gestação

· situação conjugal insegura

· baixa escolaridade

· baixa renda

· peso materno inadequado

· dependência de drogas lícitas ou ilícitas

História ginecológica e obstétrica anterior


· gestação ectópica


· abortamento habitual


· Infertilidade


· anormalidades uterinas


· feto morto ou morte neonatal não explicada


· trabalho de parto prematuro


· recém-nascido de baixo peso


· neoplasia ginecológica


· cirurgia uterina anterior


· hemorragia ou pressão alta em gestação anterior

Doenças maternas prévias ou concomitantes


· cardiopatia (doença do coração)


· pneumopatia crônica (doença dos pulmões)


· doenças da tireóide


· retardo mental


· doenças sexualmente transmissíveis


· tumores


· doenças psiquiátricas


· Epilepsia


· doenças hematológicas (do sangue)


· infecções

Por tanto é necessário q se faça o pré-natal e todos os exames exigidos durante a gravidez!


Fonte: http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?208

terça-feira, 13 de abril de 2010

Câncer infantil

O câncer no Brasil atinge entre 12 e 13 mil crianças, anualmente. Estima-se que em torno de 70% das crianças que tem câncer podem ser curadas, se diagnosticadas precocemente e tratadas em centros especializados. A maioria dessas crianças terá boa qualidade de vida, ou seja poderá viver normalmente, após o tratamento adequado.

Diferentemente do câncer de adulto, o câncer da criança geralmente afeta as células do sistema sangüíneo e os tecidos de sustentação; enquanto que o do adulto afeta as células do epitélio, que recobre os diferentes órgãos (câncer de mama, câncer de pulmão). Doenças malignas da infância, por serem predominantemente de natureza embrionária, são constituídas de células indiferenciadas, o que determina, em geral, uma melhor resposta aos métodos terapêuticos atuais.

Os cânceres infantis, quando no início, são facilmente confundidos com patologias menores, comuns em crianças. A presença de gânglios, por exemplo, pode denunciar um linfoma ou leucemia: a barriguinha volumosa pode indicar, ao invés de uma verminose, a presença de tumor no rim ou alças intestinais; enquanto dores de cabeça, inchaços ou distúrbios de visão prolongados, também podem sinalizar algum tipo de câncer.

As estatísticas mostram que a cada ano, mais de 160 mil crianças são diagnosticadas com câncer no mundo. 80% dos pacientes infantis vivem em países em desenvolvimento. Segundo a União Internacional Contra o Câncer (UICC), nos países desenvolvidos, três de cada quatro crianças com câncer sobrevivem ao menos cinco anos depois de terem sido diagnosticadas, graças aos progressos no diagnóstico e tratamento dessa doença.

Os cânceres mais frequentes nas crianças:

Segundo a Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, os cânceres mais frequentes na infância são: a leucemia (câncer dos glóbulos brancos), seguida do Linfoma (câncer dos gânglios linfáticos), Tumores cerebrais (câncer que pode situar-se em muitas partes do cérebro), e o Osteosarcoma (câncer dos ossos).

A leucemia é o câncer que mais ocorre na infância. Os mais frequentes são as leucemias linfoblásticas agudas, e podem acometer crianaças com idades compreendidas entre 2 e 8 anos. Depois da leucemia, os tumores do sistema nervoso, são o segundo tipo de câncer mais frequente na infância. Podem ocorrer entre os 5 e os 10 anos de vida. E seguido dos tumores, se encontram os linfomas, que são cânceres que se desenvolvem a partir do sistema linfático. Com menos frequência, pode haver câncer do intestino delgado, no fígado, baço, sistema nervoso, e medula óssea.


Fonte: http://br.guiainfantil.com/cancer-infantil.html

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Depressão Infantil

Quem já enfrentou uma crise de Depressão sabe que este é um desafio respeitável, algo como bater de frente com um maciço elefante de tristezas e frustrações. Agora feche os olhos por um instante e tente imaginar alguém com um décimo da sua bagagem de vida tendo que enfrentar o mesmo elefante... No mínimo, uma covardia; no máximo, uma carnificina. É exatamente este tipo de ameaça que a Depressão Infantil representa.

Estima-se que a Depressão Infantil afete uma em cada 20 crianças abaixo dos 10 anos de idade. O problema maior (e o grande risco) está no fato de muitas de suas manifestações serem absolutamente diferentes daquelas observadas em pessoas adultas.

O Transtorno Depressivo Infantil é um transtorno do humor capaz de comprometer o desenvolvimento da criança ou do adolescente e interferir com seu processo de maturidade psicológica e social. São diferentes as manifestações da depressão infantil e dos adultos, possivelmente devido ao processo de desenvolvimento que existem na infância e adolescência.

A depressão foi considerada a principal doença psiquiátrica do século, afetando aproximadamente oito milhões de pessoas só na América do Norte (onde são feitas as principais pesquisas). A morbidade da depressão se reflete no fato de que os adultos deprimidos são 20 vezes mais propensos a morrer de acidentes ou de suicídio do que adultos sem transtorno psiquiátrico.

Tanto os quadros de Distimia quanto de Transtorno Afetivo Bipolar, podem surgir pela primeira vez durante a adolescência e o reconhecimento precoce de um estado depressivo poderá ter profundos efeitos na futura evolução da doença.

A Depressão Infantil pode afetar o rendimento escolar, o desenvolvimento emocional normal e a estabilidade de toda a família, resultando em uma maior incidência de violência doméstica e abuso de drogas. Sem tratamento adequado, 40% das crianças afetadas apresentarão uma crise grave de Depressão nos 2 anos seguintes, metade delas tentará o suicídio e 7% terão êxito.

SINAIS E SINTOMAS SUGESTIVOS DE DEPRESSÃO INFANTIL
1- Mudanças de humor significativa
2- Diminuição da atividade e do interesse
3- Queda no rendimento escolar, perda da atenção
4- Distúrbios do sono
5- Aparecimento de condutas agressivas
6- Auto-depreciação
7- Perda de energia física e mental
8- Queixas somáticas
9- Fobia escolar
10- Perda ou aumento de peso
11- Cansaço matinal
12- Aumento da sensibilidade (irritação ou choro fácil)
13- Negativismo e Pessimismo
14- Sentimento de rejeição
15- Idéias mórbidas sobre a vida
16- Enurese e encoprese (urina ou defeca na cama)
17- Condutas anti-sociais e destrutivas18- Ansiedade e hipocondria

Surgem ainda preocupações típicas de adultos, tais como, a respeito da saúde e estabilidade dos pais, medo da separação e da morte e grande ansiedade.

Na fase pré-verbal a criança deprimida pode manifestar o humor rebaixado através de expressões mímicas e do comportamento. A inquietação, o retraimento social, choro freqüente, recusa alimentar, apatia e alterações do sono podem ser indícios de Depressão nesta fase.

Na fase pré-escolar as crianças podem somatizar o transtorno afetivo, o qual se manifestará através de dor abdominal, falta do ganho de peso, retardo no desenvolvimento físico esperado para a idade, além da fisionomia triste, irritabilidade, alteração do apetite, hiperatividade e medo inespecíficos.

Dos 2-3 anos até a idade escolar a Depressão Infantil pode se manifestar ainda com quadro de Ansiedade de Separação, onde existe sólida aderência da criança à figura de maior contacto (normalmente a mãe), ou até sinais sugestivos de regressão psicoemocional, como trejeitos mais atrasados da linguagem, encoprese e enurese.

A depressão também afeta aos bebês

Com crianças de até três anos, os sinais que devem preocupar começam quando essas crianças aparecem tristes ou decaídas ainda que estejam sendo consoladas. Podem, inclusive, que se apeguem desesperadamente a quem se ocupa delas ou que deixem de comunicar-se.

A depressão nessas crianças está quase sempre conectada com a mudança ou perda da pessoa responsável pelo seu cuidado, ou quando quem lhes cuida não é capaz de responder às suas necessidades.

A depressão nos bebês se vê refletida no seu estado de ânimo; o que não quer dizer que o bebê chora porque está triste, mas porque dá a impressão de que está apática e sem nenhuma iniciativa.

Quanto aos sinais que manifesta o bebê, está a atitude de não rejeitar os braços de um desconhecido, significando que alguma coisa acontece já que o normal é que o bebê sinta angústia pela separação de sua mãe e se ponha a chorar. Outro sinal é quando a criança não sente desejos de chamar a atenção, já que nessa idade o normal é que o bebê queira atrair a atenção das pessoas que a rodeiam.

Fonte: http://gballone.sites.uol.com.br/infantil/depinfantil.html


Postado Por: Rafaela Correia de Souza

sexta-feira, 19 de março de 2010

TROMBOSE


Quando sofremos um corte, o sangue escorre um pouco e pára, porque o corpo humano é dotado de um sistema de coagulação altamente eficaz. As plaquetas, por exemplo, convergem para o local do ferimento e formam um trombo para bloquear o sangramento. Decorrido algum tempo, esse trombo se dissolve, o vaso é recanalizado e a circulação volta ao normal.
Há pessoas que apresentam distúrbios de hemostasia e formam trombos (coágulos) num lugar onde não houve sangramento. Em geral, eles se formam nos membros inferiores. Como sua estrutura é sólida e amolecida, um fragmento pode desprender-se e seguir o trajeto da circulação venosa que retorna aos pulmões para o sangue ser oxigenado. Nos pulmões, conforme o tamanho do trombo, pode ocorrer um entupimento – a embolia pulmonar – uma complicação grave que pode causar morte súbita.

Esquema de um AVE Trombótico:


Sintomas
A trombose pode ser completamente assintomática ou apresentar sintomas como dor, inchaço e aumento da temperatura nas pernas, coloração vermelho-escura ou arroxeada, endurecimento da pele.

Principais causas
·Imobilidade provocada por prolongadas internações hospitalares;
·Síndrome da classe econômica: dificuldade de movimentação durante viagens longas em aviões e ônibus;
·Terapia de reposição hormonal;
·Uso de anticoncepcionais;
·Varizes;
·Cirurgias;
·Cigarro.

Fatores de risco
Alguns fatores como predisposição genética, idade mais avançada, colesterol elevado, cirurgias e hospitalizações prolongadas, obesidade, uso de anticoncepcionais, consumo de álcool, fumo, falta de movimentação, aumentam o risco de desenvolver trombose.

Recomendações
·Procure um médico para saber se você pertence ao grupo de risco, porque existem medidas preventivas que podem e devem ser adotadas;
·Pare de fumar. Os componentes do cigarro lesam veias e artérias;
·Beba álcool com parcimônia e moderação;
·Movimente-se. As conseqüências da síndrome da classe econômica podem ser atenuadas se você ficar em pé ou der pequenas caminhadas. Vestir meias elásticas ou massagear a panturrilha pressionando-a de baixo para cima ajuda muito;
·Ande sempre que possível, se você é obrigado a trabalhar muitas horas sentado. Levante-se para tomar água ou café, olhar a rua, ir ao banheiro;
·Use meias elásticas especialmente se você tem varizes;
·Não se automedique. Procure assistência médica imediatamente se apresentar algum sintoma que possa sugerir a formação de um trombo.

Tratamento
Existem medicamentos para reduzir a viscosidade do sangue e dissolver o coágulo (anticoagulantes) que ajudam a diminuir o risco, a evitar a ocorrência de novos episódios e o aparecimento de seqüelas, mas que só devem ser usados mediante prescrição médica depois de criteriosa avaliação.


Fonte: http://www.drauziovarella.com.br

Postado por: Rafaela Correia de Souza