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sábado, 20 de março de 2010

Solidão aumenta nível da pressão sanguínea em pessoas acima dos 50 anos!!!


Isso mesmo, dificuldade de manter contatos sociais cria condições para a hipertensão. É o que diz um estudo da Universidade de Chicago.

O estudo relacionou diretamente a solidão com a hipertensão em pessoas acima de 50 anos ao concluir que os níveis da pressão sanguínea aumentavam à medida que as pessoas estudadas se sentiam solitárias. O resultado da pesquisa foi divulgado em um artigo publicado no periódico Psychology and Anging.

Um grupo liderado por Louise Hawkley, cientista do Center for Cognitive and Social Neuroscience, na University of Chicago, e John Cacioppo, do Tiffany & Margaret Blake Distinguished Service Professor in Psychology, estudou 229 pessoas de 50 a 68 anos, entre elas pessoas brancas, negras e latino-americanas que participam de um estudo sobre envelhecimento. Elas responderam perguntas como “Eu tenho muito em comum com as pessoas ao meu redor…”; Meus contatos sociais são superficiais” e “Eu posso encontrar companhia quando eu quiser”.

Durante cinco anos, Hawley manteve o contato com essas pessoas e encontrou uma clara relação entre os sentimentos de solidão reportados no começo do estudo e o crescimento da pressão sanguínea durante este período.

- O aumento da pressão sanguínea associado à solidão não foi observado nos dois anos de estudo, mas continuou a crescer até quatro anos depois.

Até pessoas com baixos níveis de solidão foram impactadas. Entre todos os estudados, as pessoas mais solitárias disseram que sua pressão sanguínea passou de 140/40 mmHg, ou seja, nível maior do que o nível das demais, afirma a cientista.

- A solidão é caracterizada pelo impulso motivacional de conectar-se com os outros, mas é também o medo de uma avaliação negativa, de rejeição ou desapontamento, que pode inclusive mudar as funções psicológicas e elevar a pressão sanguínea.

Assim como a hipertensão, a solidão nem sempre é fácil de detectar. Pessoas que têm muitos amigos e pertencem a uma rede social podem sentir solidão se estiverem insatisfeitos com suas relações sociais, ao passo que, pessoas que vivem sozinhas não se consideram solitárias se estiverem felizes com os relacionamentos que têm, disse a pesquisadora.

A hipertensão apresenta poucos sintomas, mas prejudica a saúde de várias maneiras diferentes. Entre elas, aumenta o risco de ataque cardíaco, pode provocar um enfarte e problemas na função renal. A doença é responsável por quase 18% das mortes nos Estados Unidos e por custos na ordem de US$ 7,3 bilhões por ano no país.

Fonte: R7

quinta-feira, 18 de março de 2010

Calcificações Mamárias

As calcificações mamárias são depósitos de cálcio que se mobilizam do sangue para os tecidos, aí sofrendo alterações do pH, fixam-se sob a forma de sais de cálcio.
As calcificações são classificadas segundo os tipos e sua distribuição, podendo ser: benignas, intermediárias e provavelmente malignas; Distribuição: agrupadas, lineares, segmentares e regionais difusas.




Tipos de calcificações:


1- Benignas:

Entre as calcificações tipicamente benignas listam-se as calcificações da pele da mama com centros radiotransparentes; calcificações vasculares, com aspecto de paralelas ou tubulares e lineares; grosseiras (Tipo "pipocas"), clássicas no fibroadenomas involuídos; bastonetes, freqüentes na mastites plasmocitária e ectasia ductal; redondas, centro translúcidas (necrose gordurosa, ductos calcificados e fibroadenomas); casca-de-ovo, encontradas na necrose gordurosa e paredes de cistos; leite-de cálcio, freqüentes em cistos; calcificações distróficas, comum em mamas irradiadas ou pós-trauma; calcificações de suturas, após radioterapia – lineares ou tubulares; e puntiformes, redondas ou ovais, menores que 0,5mm .


2- Intermediárias:

São calcificações amorfas, geralmente redondas ou em flocos, suficientemente pequenas ou duvidosas para que sua morfologia especifica seja determinada .


3- Provavelmente malignas:

Destacam-se dois tipos; as pleomórficas ou heterogêneas, que apresentam tamanho e forma irregulares, e são menores de 0,5cm. As ramificadas são lineares, finas e irregulares, descontínuas e menores de 0,5 mm em sua extensão.

terça-feira, 9 de março de 2010

ESPONDILOARTROSE LOMBO SACRAL

A Espondilite Anquilosante é um tipo de artrite sistêmica que afeta a coluna vertebral, resultando em enrijecimento das articulações vertebrais e crises dolorosas, entre outros sintomas.
A doença pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas é 3 vezes mais comum em homens caucasóides entre os 20 e 30 anos de idade.

PRINCIPAIS SINTOMAS DA ESPONDILITE

- Dor constante e sensação de rigidez na região lombar.
-Nos casos mais prolongados, pode levar à fusão anormal de ossos no pescoço, na coluna lombar ou na articulação do quadril.
-febre, fadiga e diminuição do apetite.
-Em casos mais raros, podem ocorrer inflamação nos olhos, problemas no coração e alterações nos pulmões.


O QUE CAUSA A ESPONDILITE

Apesar da causa do problema ser desconhecida, existem fortes evidências científicas apontando para fatores genéticos e familiais.


COMO A ESPONDILITE É DIAGNOSTICADA?

O diagnóstico baseia-se no padrão dos sintomas, nas alterações ao exame médico e em resultados de radiografias e testes laboratoriais.
Os sintomas que levantam a maior suspeita de espondilite são dor e rigidez matinal na coluna vertebral, especialmente nas regiões do pescoço e na coluna lombar.

COMO A ESPONDILITE É TRATADA?

Apesar de não existir cura para a Espondilite, alguns tratamentos podem reduzir a dor e a rigidez, mantendo uma boa postura, evitando deformidades e preservando a habilidade de realizar as tarefas habituais do dia a dia.
Os principais recursos para o tratamento incluem fisioterapia e medicamentos. Nos casos mais graves, pode ser necessário substituir a articulação deformada por próteses articulares.
Outras recomendações úteis para pessoas que sofrem de espondilite anquilosante incluem:

* Não fume e mantenha-se dentro do seu peso ideal.

* Utilize colchões firmes e travesseiros finos.

* Mantenha sempre um bom posicionamento corporal ao andar e sentar (cadeiras com braços são uma ótima escolha).

* Evite esportes de impacto que possam traumatizar a coluna cervical ou as costas. Preferir atividades físicas como natação e alongamentos.

* Durante as crises, aplique compressas quentes sobre os locais mais doloridos.

terça-feira, 2 de março de 2010

Doença de Tay-Sachs

“Esta doença é assim chamada devido a Warren Tay (1843-1927), um oftalmologista britânico que em 1881 descreveu num paciente de 1 ano de idade com atraso mental, uma mancha em forma de "cereja-vermelha" na retina dos seus olhos. E também devido a Bernard Sachs (1858-1944), um neurologista nova-iorquino cujo trabalho alguns anos mais tarde forneceram a primeira descrição das alterações celulares da doença que consistiam em distensão do citoplasma e em inchaço das dendrites, em doentes com o mesmo tipo de atraso. Sachs reconheceu ainda a natureza familiar desta doença, pela observação de numerosos casos, em que a maioria dos bebês com esta doença eram de origem judaica da Europa.”

Caracterização da doença
A doença Tay-Sachs é causada pela ausência de uma enzima vital, a hexosaminidase, e pode ser descoberta ainda na gestação, no entanto, clinicamente, a doença só se manifesta quando a criança tem alguns meses, pois apresenta-se saudável ao nascer e parece desenvolver-se normalmente até aos 4 - 6 meses de idade. Frequentemente, por volta dos 3 meses desenvolve-se uma mancha característica com forma de "cereja-vermelha" na mácula dos olhos.
Uma criança com Tay-Sachs aos 3 ou 4 anos de idade, já tem o sistema nervoso gravemente afetado. Mesmo com o melhor dos cuidados, todas as crianças com Tay-Sachs morrem cedo, normalmente até aos 5 anos de idade.
Uma forma da doença muito mais rara ocorre em pacientes entre 20 e 30 anos e é caracterizada por deterioração neurológica progressiva.

Patologia
É uma doença produzida pela alteração de lisossomos: como qualquer doença metabólica, há um bloqueio devido a uma enzima ou um catalisador necessário para a execução de reações químicas essenciais no corpo estar ausente ou funcionando mal. No caso da doença de Tay-Sachs, na ausência da enzima hexosaminidase, um lipídio GM(2) gangliosídeo aumenta anormalmente no corpo, fazendo com que as células nervosas do cérebro sejam particularmente afetadas.

Tratamento
Atualmente não há tratamento para a doença de Tay-Sachs. Medicamentos anticonvulsionantes podem controlar as convulsões inicialmente. Outros tratamentos de suporte incluem nutrição e hidratação apropriadas e técnicas para manter as vias respiratórias abertas. Crianças eventualmente precisam de tubos para alimentação.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Alterações celulares observadas na lesão isquêmica


Isquemia, também conhecida como necrose de coagulação, é quando uma parte do tecido para de ser nutrido pelo sangue. Como as hemácias são responsáveis por levar oxigênio às células, a isquemia resulta em uma hipóxia, podendo ocasionar necrose de todo o tecido, ou parte dele. Pode acontecer devido a uma obstrução de vaso ou uma lesão por fatores externos. Como exemplo a isquemia de uma parte do coração leva ao enfarte; e a isquemia de uma parte do cérebro leva ao AVE (Acidente Vascular Encefálico).
Portanto, uma lesão isquêmica reversível, é aquela em que parte do tecido foi lesado e houve morte celular. No entanto, as células que restaram começam a se proliferar (a depender do tecido) porque algum receptor de membrana foi "inativado". A partir daí começa-se uma seqüência de reações que resultam na multiplicação de células, através de divisões celulares sucessivas.
Na lesão celular irreversível, o tecido foi totalmente lesado, porque não houve irrigação local. Por isso, este não consegue se recuperar da grave perda.